sexta-feira, 5 de março de 2010

Não sei bem o que aliviaria a minha imensa dor.
Quem sabe que toda a pólvora do mundo virasse fogos de artifício...
Quem sabe uma imensa solidão ao me declarar cidadã única no fim do mundo...
Ou simplesmente uma mão amiga,
Algo que me lembre o calor de um abraço.
Talvez o seu sorriso sorrateiro
ou aquele sorriso sincero.

A minha dor vem da sua dor,
A dor é nossa, mas eu sou dona dela.
Das inúmeras danças na chuva...
Dos risos...
e até do meu próprio choro.

As vezes desejo não ser eu mesma...
e é que nunca estamos conformes,
nem com a distancia,
nem com a proximidade.

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