terça-feira, 2 de novembro de 2010

1:15

desgracia. Me inspiraste.

Ganas de llamarte. Oir tu voz? tus palabras inteligibles? soñar? imaginar?

me doy nauseas otra vez.

Pienso en ti. Tu coraje, tu libertad, lo que escondes.

Quien eres? porque pienso en ti?

Te quiero.

Sale de mis labios despacito: T-e-Q-u-i-e-r-o.

silencio. Me llamaste. no atiendo. que estoy haciendo? que diablos estoy haciendo?

otra vez, corro y me escondo, juego del gato y el raton, te tengo miedo.

Y si esos poemas y cartas, no eran para mi?

Y si me usaste?

porque no me dices? me acostumbras.

porque me ilusionas en tu silencio?

Quien eres? Dime que quieres!!!

Dejame en paz. lo que mas quiero es odiarte.

Desejo constante: Te odiar.


voltamos às noites de insonia, quem dera fosse por sua causa.

é ansiedade, ja disse.

É madrugada e ainda tenho resquicios de te procurar.

Mas, como?

domingo, 9 de maio de 2010

Das Confissões que ninguem se dispõe a ouvir...


Entrei em corto circuito. minha cabeça se encheu de pensamentos diversos e de repente uma amargura me embarca e é inelutável. É de novo a vontade de fugir, é de novo o sufoco, a ânsia de vomito, o mundo não quer parar para me aliviar, a vida segue e parece que cada segundo é uma grande dificuldade, me canso. Penso, respiro, penso mais uma vez. A alegria que os outros vem, a confiança que muitos depositam, como explicar que são apenas impressões? que não poderia nem se quisesse me comprometer, como explicar que sou uma pessoa péssima, que tenho medo dos outros, que não quero que ninguém chegue perto, como explicar que não quero que esperem nada de mim, porque tenho medo de uma unica coisa: a impotência. Quando nos aproximamos, quando sentimos a empatia, quando enxergamos as razões e os motivos de perto, só cultivamos a impotência, de não poder fazer nada a final, nem bom nem ruim, não podemos mudar nada.
Somos porque não sou uma nem mesmo querendo, sou varias e delas, todas se consomem na dor, na dor que representa conhecer a si mesmo e mesmo querendo, não conseguir mudar nada. Cultivo a paciência para aquilo que não posso mudar, sou prefeicionista, sou decidida, sou obstinada, idealista. As características simplesmente não combinam, são molotov. A amargura talvez venha delas todas, ou talvez venha de nenhuma, talvez seja fruto da ingenuidade que para alguns é mítica para outros palpável, porque não existe um meio termo.
A ânsia de vomito vem das mascaras, das mascaras que não resisto porque entre todos, metade são inimigos e metade deveriam ser protegidos, não conheço o meio termo de forma alguma. tenho medo, tenho medo porque não gosto de ser instrumento, tenho medo porque não entendo, porque parece que a leve conexão com o mundo real só se afasta, tenho medo porque do real nada mais reconheço, porque todo parece brincadeira de criança com tamanha seriedade que o mundo acredita nela. Tenho medo de não querer jogar o jogo. E se me encontrar frente ao espelho nada mais eu reconheço, o que tem desse lado, o que tem deste? o que é real o que é sonho? vivo dividida e não conheço mais a linha tênue que deveria manter a minha sanidade...
Tenho medo porque enlouqueci de vez, tenho medo porque talvez no meio da amargura desista...tenho medo e o conforto não existe, não há palavras que digam o que é real, não há ações que confirmem o meu sonho...tenho medo porque não há elefantes voadores nem relógios derretendo. Estou apavorada!

domingo, 25 de abril de 2010

Desamparo e Desencontro

Até que enfim, 3AM, saio na rua na esperança vã de te encontrar entre os becos escuros, de outro encontro furtivo com a testemunha das estrelas, de outras quantas horas sem encostarmos um no outro. Morro de vontade de te ver de novo, te sonhar de novo. Sumiste entre o asfalto durante o amanhecer dos nossos encontros, só ficou a poeira e o eco do nosso canto. Caminho exausta, relembrando tuas palavras, o retrato daquilo que criei, no entanto nada, nada do que o espelho mostrou.
Disseram-me que era apenas loucura, que te imaginava sempre, naquele canto escuro da sala, disseram-me que eras um fantasma mais das mortes nas ruas, disseram-me que eras uma ilusão, porém optei por acreditar que existias, que eras mais do que isso e teu sumiço repentino consagrava as minhas suspeitas, mas naquele dia abri os olhos e não pude ver nada, só a destruição, só o fim, o caos, os sonhos viraram a poeira que acoberta os assassinos de sonhos no por do sol, sobra a agua que lava a cidade cinza cedo de manhã e das esperanças sobram os ecos das palavras atravessadas por balas, sumidas entre salas escuras, silenciadas de todas as formas e de nenhuma...
Da esperança sobram os sonhos as criações, as utopias, só me pergunto se em algum canto do mundo resta a vontade de continuar sonhando como quando eramos crianças, me pergunto se ainda dispomos de sacrificar os soldados ante a crueldade do sol, ante as guerras fictícias, me pergunto então se naquilo que chamamos de maturidade resta ao menos um pouco de coragem. É pelo excesso de poeira que enxergo que não consigo parar de me perguntar, os ecos nas ruas, a morte na sua presença indistinguível cega qualquer indicio de encontrar-te, ainda somos desconhecidos, brincando de pique-esconde, caducamos a cada segundo, paramos de acreditar, só podemos temer.
Passam as horas sem te encontrar e sinto que alguma coisa se quebra, a vontade de te procurar se acalma, o desespero decresce, quando percebo encontro-me num canto escuro de novo, abraçando as minhas pernas e repetindo que és real, que vou te achar, caio no sono e entendo que mais uma vez a esperança esta perdida. Desisto, ante o inimigo fico cega, surda e muda, foi aqui que nas noites te pedia para acabar comigo...foi assim como soube que estava louca, que não existias, que uma vez mais estava abandonada.

sábado, 24 de abril de 2010

Apunta bien, que solo vas a matar a un hombre.

Lo conoci tenia 13 o 12, instantaneamente me enamoré, pensabamos lo mismo, repudiabamos lo mismo y de repente, representaba todo lo que queria ser. Se rehusaba al capitalismo dominante y mas que eso, defendia a los pueblos del creciente imperialismo norteamericano, ambos eramos antiyankees, casi una formula para la construccion de un heroe.
Casi simultaneamente, conoci a un sujeto que en parte gano mi amabilidad, en parte mi repuccion, conoci a Andy Warhola, un norteamericano cuyo nombre fue conocido por retratos de colores brillantes, por representar la cultura norteamericana. Warhol, inicio uno de los movimentos mas marcantes del arte posmoderno, el "pop art", lo inicio con una lata de sopa, lo siguio con la utilización de la figura de Marylin...y asi construyo su movimiento.
A su vez, el Che se esparcia por todo el mundo con sus ideas y su "nuevo hombre" en su muerte ciertamente, "solo murio un hombre" y nació una idea, nació un movimiento e inumeras guerrillas. Su imagen, su idea, fue vendida al rededor del mundo tanto occidental cuanto oriental, en la forma generica de revolución, una generacion se apropió de ella y continuó su reproducción casi que inmediata, creó un simbolo, creó un santo, creó varios paradoxos de su propia esencia.
Para mi, que lo conoci por sus ideas antes que por sus imagenes, resultava ultrajeante el hecho de que fuera vendido, pues dentro de su ideologia existia una grande resistencia a la comercialización, es asi como llego, a la indignación que me tomo su imagen reproducida en pop art. Era el mayor de los paradoxos ante mi. La mezcla de mi heroe, de mi idolo, con aquello que no soportaba, que criticabamos. Mucho despues entenderia, al librarme de mi radicalismo, que el pop art, lejos de representar a los odiados "yankees" representaba una fuerza mucho mas grande, representaba el acceso al arte por todos, desde la clase baja a las mas altas. Es claro que dentro del mundo del arte Warhol creceria y se convertiria en otro socialite de las clases altas, pero con el comienzo del pop art, el arte popular, vemos que comienza otra era, una era en que todos tienen el derecho a hacer parte de la historia material, una era determinada por otras reglas, y entiendo por fin que esta imagen lejos de ser un paradoxo, es una redundancia. El che queria poder para el pueblo y Warhol consiguio, de una forma u otra darle un poder al pueblo, poder de trazar su propia historia.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

No meio do tumulto, toneladas de energia jovem pairando no ar, pleitando o direito de permanecer num lugar que parece que tivesse sido destinado a nos. Um encontro rápido, uma pergunta e uma lembrança de dias e dias de expectativas, de eterna desilusão, do objetivo alcançado que não resultava ser tão utópico, lembrança de mais um dia da primavera, do encontro com aquilo que parecia uma nova vida. Uma pergunta, o que eu estou fazendo aqui, bobagem, eu nasci para isto, estou aqui porque não cabe a mim encontrar-me em outro lugar. Estou aqui simplesmente, derrotada antes mesmo do começo. Dentro da cabeça um filme de lembranças que constroem essa vontade de força que ferve dentro das veias, vários encontros, palavras, mente fraca e manipulação. Minha cabeça viaja, meu ser tímido fraco e assustado perde o equilíbrio, tal vez da próxima a braveza demonstre que a luta nunca acaba, que tenho que merecer o lugar que as estrelas tem determinado para mim. Abro os olhos, encontro-me congelada frente aos acontecimentos, mais uma vez, pela vontade, recobro as minhas forças e decido continuar na luta, uma luta sem pés nem cabeça, mas pela qual decido viver, decido construir e embora perdida espero ter resultados me engajar na busca, sem precisar do encontro, uma luta sem vencedores

domingo, 21 de março de 2010

Paradoxos Consagrados

escorregaram-se entre os meus dedos os minutos, a tua presença brilhava nos meus olhos, o teu sorriso clareava qualquer duvida. prometi naquela noite, no silencio oculto da escuridão, que contaria uma historia:

"sempre que se faz uma historia, se fala de um menino, de um velho ou de si...mas minha historia é dificil, não vou falar de um homem comum...."

Seres humanos. Caixas de pandora. Tanto faz, tanto fez. Alma? Corpo? Corpo e alma? Mente, visão, tato, gosto, som, nada?
Paradoxo. Somos o paradoxo, somos o todo, somos o nada, navegamos entre ir e voltar, somos aquele espaço vazio, impossivel de preencher, somos e não somos.
Misterio constante...é a vida.
A vida que as vezes, como paradoxos, estranhamos. perdemos todas as ligações, o contato, a irmandade com as coisas, e quando a perdemos, o que sabemos?
Flutuando no ar, estão as partes do todo. Navegando na eternidade, estão as palavras, as verdades infinitas, as verdades verdadeiras.
As verdades visitam, dia a dia, os ouvidos, os corações, os paradoxos, frustradas morrem ou vitoriosas ecoam, se mantem. Duas verdades, membros de um mesmo eco, de uma mesma voz, procuram paradoxos diferentes, mais uma vez, vivem, ecoam para formar parte do paradoxo, do imenso misterio alimentado pela vida...se integram, de um lado o medo, a covardia, do outro, a coragem, a esperança.
Os paradoxos se encontram, na coragem a fuga, na covardia o confronto, uma dança de cores, alegria provindo da familiaridade, tão estranha, da realidade, tão irreal, da certeza, tão incerta. uma dança a mais parte do imenso misterio...e uma festa explode, na realidade palpavel, e os sonhos se juntam e se separam em movimentos sutis, no universo um colapso, os paradoxos só podem ser sonhadores mas poderiam ser alguma coisa mais real.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Não sei bem o que aliviaria a minha imensa dor.
Quem sabe que toda a pólvora do mundo virasse fogos de artifício...
Quem sabe uma imensa solidão ao me declarar cidadã única no fim do mundo...
Ou simplesmente uma mão amiga,
Algo que me lembre o calor de um abraço.
Talvez o seu sorriso sorrateiro
ou aquele sorriso sincero.

A minha dor vem da sua dor,
A dor é nossa, mas eu sou dona dela.
Das inúmeras danças na chuva...
Dos risos...
e até do meu próprio choro.

As vezes desejo não ser eu mesma...
e é que nunca estamos conformes,
nem com a distancia,
nem com a proximidade.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Com tuas palavras, o mundo tremeu.
Com teu sorriso, foi a vez do meu corpo.
Com teu olhar fixo, a noite tornou-se inesquecivel.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Felicidades

Palmas para un dia inerte,
en la ineptitud de los meses,
en la ingorancia de los años,
de la irrelevancia de las semanas,
en la agonia de las horas,
y la muerte inminente de los minutos,
bajo la resistencia de los segundos
y la carencia de los instantes en los acontecimientos
acontecidos una y otra vez.


Palmas para la fiesta del tiempo
que se reusa a revelarse, mesquina,
y se idealiza en un futuro que paso.

Palmas para los idiotas espectadores del mundo
que celebran la crueldad del tiempo efimero
y la perdida de sus historias tan mortales,
cuanto sus sombras.

"Si no sera para tornarnos inmortales, qual es el punto de vivir, al final?"